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Falta imaginação a 'Santo Homem'
SUSAN WLOSZCZYNA
do "USA Today"
Finalmente chega às telas "Santo
Homem", uma sátira que opõe novamente materialismo e espiritualismo. Um guru da nova era se torna um hospedeiro em uma rede de
TV e trabalha de forma mais conscienciosa que a maioria das comédias de Disney.
Se alguém entrar no espírito do
filme, será graças à inspirada dupla
Jeff Goldblum, estonteante, e
Murphy, beato e confuso.
Goldblum é um executivo de um
programa de vendas pela TV que
está aborrecido com as baixas vendas e as montanhas de contas.
Murphy é um homem misterioso
conhecido como G, cuja peregrinação a Miami é interrompida
quando o jaguar conversível de
Goldblum quase o mata.
Para impressionar a bela analista
de mídia Kelly Preston, Goldblum
leva Murphy para sua casa. Seu
hóspede causa profunda impressão aos convidados. Mas sendo G
Eddie, algo demoníaco sempre pode acontecer. Mas esse não é o
maior pecado de "Santo Homem".
Goldblum decide que o alto carisma de Murphy é a coisa certa
para fazer decolar os artigos inúteis que vende pela TV, e G tira
proveito da situação. O filme faz
pensar em "Rede de Intrigas" (Sidney Lumet) e "The Truman Show
-O Show da Vida" (Peter Weir),
mas peca por falta de imaginação.
Tradução
Ana Maria Guariglia
Filme: Santo Homem
Produção: EUA, 1998
Direção: Stephen Herek
Com: Eddie Murphy, Jeff Goldblum
Quando: a partir de hoje, nos cines
Aricanduva, Studio Alvorada 1, Paulista 3 e
circuito
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