DA REPORTAGEM LOCAL

Mais conhecido por sua participação no terror "Tubarão" (1975), primeiro filme a atingir a marca de US$ 100 milhões (hoje cerca de R$ 176 milhões) na bilheteria, o ator americano Roy Scheider morreu anteontem, aos 75 anos, no hospital da Universidade de Arkansas, nos EUA. O hospital não revelou a causa da sua morte, mas o ator vinha se tratando há dois anos de mieloma múltiplo, um tipo de câncer que afeta células do sangue.
Ex-boxeador, prática que lhe deixou como marca registrada o nariz quebrado, Scheider sempre esteve associado a papéis de homens durões, como o detetive Buddy Russo de "Operação França" (1971), sob direção de William Friedkin, e que em 1972 lhe rendeu uma indicação ao Oscar de melhor ator coadjuvante. Em 1979, Scheider foi indicado ao Oscar de melhor ator por "O Show Deve Continuar", longa semi-autobiográfico do coreógrafo Bob Fosse.
Nascido em 10 de novembro de 1932, em Orange, New Jersey, passou três anos na Força Aérea antes de iniciar uma carreira no teatro em 1960, em Nova York. Sua estréia nos palcos aconteceu um ano depois no papel de Mercúcio, de "Romeu e Julieta", de Shakespeare. No cinema, seu primeiro papel importante foi em "Klute - O Passado Condena" (1971), com Jane Fonda.
Recentemente, Scheider esteve nas séries "Third Watch" e "Law & Order". Segundo o site Internet Movie Database, o ator deixou dois filmes prontos: "Iron Cross" e "Dark Honeymoon".


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