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Courteney interpreta jornalista
especial para a Folha
Mais conhecida como Monica, a
irmã de Ross na série de TV
"Friends", Courteney Cox chega às
telas brasileiras no papel de uma
jornalista sensacionalista, em "Pânico 2", que estréia hoje no país.
Em entrevista à Folha, em Nova
York, a atriz fala sobre fama, medo
e como foi atuar sem saber o final
do filme.
(AG)
Folha - A maneira como você interpreta sua personagem é inspirada em jornalistas que você conhece na vida real?
Courteney Cox - Não quero fazer
vingança com ninguém. O personagem estava no script, não fui eu
quem o criou. Mas existe gente que
nem ela. Tem uma mulher que vive
me cercando, sempre fingindo ser
amiga de alguém que eu conheço.
Folha - Qual foi a coisa mais absurda que um tablóide já inventou
a seu respeito?
Cox - Um ex-namorado meu inventou que nós fizemos sexo pela
primeira vez quando eu tinha 16
anos e que aconteceu em uma perua com as janelas cobertas com
mantas. Eu não tinha 16 anos
quando transei pela primeira vez e
não foi com ele. E definitivamente
não foi em um carro!
Folha - Mas nenhum desses detalhes é verdadeiro?
Cox - Não acredito que acabei de
contar com que idade fiz sexo pela
primeira vez!
Folha - A fama não lhe incomoda?
Cox - É só um trabalho que fazemos oito horas por dia e por acaso
nos divertimos bastante. Mas não
me sinto muito afetada pela fama.
Quando eu namorava Michael
Keaton, as pessoas se aproximavam dele, não de mim...
Folha - É verdade que os atores
de "Pânico 2" não sabiam qual era
o final do filme até começar a rodar a última cena?
Cox - Não sabíamos o que ia
acontecer na cena final até começarmos a filmar a sequência batizada de "As Pessoas Vivem ou Morrem". Mas as pessoas que faziam
os assassinos sabiam que seriam os
assassinos.
Folha - É assustador estar num
set de filmagem com tantos mascarados?
Cox - Não, pois eu sei quem está
por trás da máscara. Mas eu sou
medrosa, sim. Quando vou a um
banheiro público, sempre espero
que um par de pés apareça do outro lado da porta. Eu também tenho medo, por exemplo, quando
estou andando na rua e alguém
chega perto de mim com as mãos
no bolso.
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