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Minissérie
"Reencontrei o Brasil", diz Cacá Carvalho
MARCELO BARTOLOMEI
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DO RIO
Quando começar a microssérie "A Pedra do Reino", hoje, na
Globo, um grupo de mais de 40
atores recrutados no Nordeste
dominará um espaço na TV
que, usualmente, não lhes pertence. Foi a opção feita pelo diretor, Luiz Fernando Carvalho,
para encenar a adaptação da
obra de Ariano Suassuna.
Cacá Carvalho, 54, um dos
poucos atores conhecidos -caracterizado como o Juiz Corregedor a partir do terceiro episódio-, é entusiasta da experiência. A idéia traz apenas quatro
rostos conhecidos no eixo Rio-SP (além de Carvalho, Jackyson Costa, Marcélia Cartaxo e
Luiz Carlos Vasconcelos), e é
um dos grandes trunfos do projeto "Quadrante", que se propõe a redescobrir a arte no país.
O ator, paraense, vive em SP
desde o início de sua carreira e
diz que reencontrou o Brasil
agora. "[O projeto] acabou me
proporcionando o encontro
com um pedaço meu que eu
não tocava havia algum tempo,
uma cultura que estava embaixo da pele e que, de repente, encontrei em olhares, linguagens,
expressões, gentes e lugares."
Homem iminentemente do
teatro, o ator fez poucos trabalhos na TV (entre eles o Jamanta, de "Torre de Babel" e "Belíssima"). "Trabalhar com o Luiz
Fernando é viver uma experiência de vida dentro de um
sistema de produção e de trabalho que normalmente é regido
pela produção de material."
"A PEDRA DO REINO"
Quando: estréia hoje, às 22h30
Onde: Globo
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