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CRÍTICA ROMANCE
Saga traduz entendimento entre o norte e o sul dos EUA
INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA
"E o Vento Levou" (TCM,
22h, 12 anos) é uma espécie
de fatalidade na vida de
quem gosta de cinema.
Como deixar de ver o filme
mais visto de todos os tempos? Como não visitar, pelo
menos uma vez, a saga de
Scarlett O'Hara e, afinal, a do
Sul antes, durante e depois
da Guerra de Secessão?
Ao contrário do Griffith de
"O Nascimento de uma Nação" -nascimento da linguagem do cinema-, a produção de David Selznick deixa de lado questões raciais.
Mas, sobretudo, substitui
as frágeis mocinhas por uma
mulher disposta a tudo para
sobreviver à guerra e manter
sua propriedade.
O que a torna tão forte é
um amor que a rejeita, isto é,
o homem em que projeta sua
própria imagem e que é, na
verdade, um bobão.
Não importa: Scarlett fez
os EUA, norte e sul, se entenderem melhor.
Às 19h15, no mesmo canal,
mais um desses obrigatórios:
"Casablanca" (12 anos).
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