São Paulo, sábado, 12 de junho de 2010

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

CRÍTICA ROMANCE

Saga traduz entendimento entre o norte e o sul dos EUA

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

"E o Vento Levou" (TCM, 22h, 12 anos) é uma espécie de fatalidade na vida de quem gosta de cinema.
Como deixar de ver o filme mais visto de todos os tempos? Como não visitar, pelo menos uma vez, a saga de Scarlett O'Hara e, afinal, a do Sul antes, durante e depois da Guerra de Secessão?
Ao contrário do Griffith de "O Nascimento de uma Nação" -nascimento da linguagem do cinema-, a produção de David Selznick deixa de lado questões raciais.
Mas, sobretudo, substitui as frágeis mocinhas por uma mulher disposta a tudo para sobreviver à guerra e manter sua propriedade.
O que a torna tão forte é um amor que a rejeita, isto é, o homem em que projeta sua própria imagem e que é, na verdade, um bobão.
Não importa: Scarlett fez os EUA, norte e sul, se entenderem melhor.
Às 19h15, no mesmo canal, mais um desses obrigatórios: "Casablanca" (12 anos).


Texto Anterior: Melhor do dia
Próximo Texto: Mônica Bergamo
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.