São Paulo, terça-feira, 12 de julho de 2005

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O NOVO LIVRO

Sobre "Shalimar, o Equilibrista", livro cujo lançamento mundial ocorreu no Brasil, Rushdie disse gostar do fato de não haver no romance nenhum personagem que possa ser identificado com ele próprio. Dessa forma, pensa que poderá evitar a devoção que a mídia costuma dar a sua vida, vasculhando-a e confundindo-a constantemente com as intenções de suas obras.
Indagado sobre o porquê de ter decidido matar um embaixador norte-americano em seu livro, citou Umberto Eco e a escrita da obra "O Nome da Rosa", do italiano. "Alguém perguntou a Eco qual era o seu objetivo, e ele respondeu que sempre tivera desejo de matar um monge. No meu caso, é um embaixador americano."
A partir disso, explicitou um pouco do processo de escrita de "Shalimar, o Equilibrista". "No começo do livro, eu só tinha a imagem desse assassinato. Tinha um homem morto e não sabia quem seriam as demais personagens. Escrever o livro foi descobrir essa história."


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