São Paulo, quarta-feira, 12 de julho de 2006

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Crítica

"Scarface" de 32 é o pai de filmes de gângsters

INÁCIO ARAÚJO
CRÍTICO DA FOLHA

O nome Scarface voltou a ficar famoso nas últimas semanas, por conta de um jogador francês, Ribéry, com notável cicatriz no rosto. Aqui entre nós, creio que o apelido não seria tão óbvio assim.
Na França, onde todo mundo ama o cinema, é quase obrigatório. Aproximar o jogador do célebre personagem cinematográfico é uma maneira de, digamos, estetizar sua lesão, dar-lhe um sentido aceitável.
Lá, no mais, o personagem célebre não é o interpretado por Al Pacino, mas o original, vivido por Paul Muni, e o filme é "Scarface - A Vergonha uma Nação" (Turner Classic Movies, 0h20). O filme de 1932 de Howard Hawks está para a era dos gângsters um pouco como "No Tempo das Diligências" para o Velho Oeste.
É ali que as metralhadoras cospem, os carros pretos roncam, os barris de bebida são abertos para forçar o dono do bar a comprar mais, cadáveres são jogados na calçada como aviso. Parece que ver este filme é como ver todos os do gênero: é a matriz.


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