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Andi elogia texto; Abert não se manifesta
DA REPORTAGEM LOCAL
A portaria 1.220, que
atribui às emissoras o poder de classificar seus programas segundo faixas
etárias, foi bem-recebida
pelas instituições ouvidas
pela Folha.
Para o coordenador de
relações acadêmicas da
Andi (Agência de Notícias
dos Direitos da Infância),
Guilherme Canela, o espírito da portaria anterior
sobrevive. "A vinculação
de horários à não-recomendação para certas faixas etárias se mantém, assim como a padronização
da forma de veiculação da
classificação indicativa."
O presidente da Associação dos Roteiristas,
Marcílio Moraes, vê como
avanço a ampliação do poder de autoclassificação
dado às TVs. "Por que deveria admitir que um burocrata de Brasília saiba
melhor do que eu o que o
público deve ver?"
O cineasta Cacá Diegues, entretanto, mostrou-se cético. "Enquanto
não houver garantia de
que cabe aos pais, e não ao
Estado, cuidar de escolher
os programas que seus filhos podem ou não assistir
na TV, sempre haverá perigo de censura."
A Abert (Associação
Brasileira de Emissoras de
Rádio e Televisão) só falará após a publicação do
texto no Diário Oficial.
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