São Paulo, quinta-feira, 12 de julho de 2007

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Andi elogia texto; Abert não se manifesta

DA REPORTAGEM LOCAL

A portaria 1.220, que atribui às emissoras o poder de classificar seus programas segundo faixas etárias, foi bem-recebida pelas instituições ouvidas pela Folha.
Para o coordenador de relações acadêmicas da Andi (Agência de Notícias dos Direitos da Infância), Guilherme Canela, o espírito da portaria anterior sobrevive. "A vinculação de horários à não-recomendação para certas faixas etárias se mantém, assim como a padronização da forma de veiculação da classificação indicativa."
O presidente da Associação dos Roteiristas, Marcílio Moraes, vê como avanço a ampliação do poder de autoclassificação dado às TVs. "Por que deveria admitir que um burocrata de Brasília saiba melhor do que eu o que o público deve ver?"
O cineasta Cacá Diegues, entretanto, mostrou-se cético. "Enquanto não houver garantia de que cabe aos pais, e não ao Estado, cuidar de escolher os programas que seus filhos podem ou não assistir na TV, sempre haverá perigo de censura."
A Abert (Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão) só falará após a publicação do texto no Diário Oficial.


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