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Outro Canal
DANIEL CASTRO - daniel.castro@grupofolha.com.br
Daryan Dornelles/Folha Imagem
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GALERA MANEIRA
Preste atenção nesses corpinhos. Luke, 13, Mateus,
15, Xande, 15, Pedro, 15, e João Werneck, 17, formam a
WWW, banda de irmãos e primos que conduz a trama
de "Ger@l.com", minissérie adolescente que a Globo
estreia dia 20, em um cruzamento de mídias. Eles estão prontos para o sucesso, mas com os pés no chão.
"A gente quer ver primeiro a repercussão e depois
marcar show, show e mais show", diz Xande, o vocalista, que está achando "muito maneiro" bancar o ator.
Globo muda regra para evitar "figuração de luxo" em novela
A Globo adotou novas regras
para a reserva de atores para futuras produções. A medida visa
principalmente evitar a "figuração de luxo", em que um ator
importante passa uma novela
inteira em um personagem
inexpressivo, enquanto outras
obras da casa têm de se contentar com nomes menos expressivos ou menos adequados.
A partir de agora, se um autor
quiser reservar, por exemplo,
Letícia Sabatella para uma novela que irá escrever em 2011,
terá que apresentar uma sinopse da obra e um perfil do personagem que imagina para a atriz.
A decisão final caberá a Manoel Martins, diretor-geral de
entretenimento. Ele diz que "a
decisão agora é corporativa",
ou seja, uma "decisão de empresa". O novo sistema, afirma,
leva em consideração "visão de
conjunto, planejamento e crítica de cruzamento de elenco".
Em outras palavras, será
mais difícil um ator como Paulo
José passar uma novela inteira
com raras aparições, como vem
ocorrendo em "Caminho das
Índias". Será mais raro também atores repetirem personagens e novelas apresentarem
temáticas semelhantes.
O novo sistema já influiu na
escalação da próxima novela
das oito, "Viver a Vida", de Manoel Carlos. Ela terá menos
personagens que as produções
do autor (cerca de cem), e metade do elenco é de novatos ou
de lançamentos em TV.
Apesar da reserva, em alguns
casos sobressai o bom senso.
Foi o caso de Paola Oliveira. Ela
estava reservada para a novela
que substituirá "Viver a Vida",
em 2010. Mas Silvio de Abreu,
que escreverá a história, a liberou para a próxima trama das
seis, em que terá um papel de
maior relevância -será a vilã.
METÁFORA DO BRASIL
Autor de "Vidas Opostas", Marcílio
Moraes (foto) já trabalha na próxima
novela da Record, a que substituirá
"Poder Paralelo" no início de 2010.
Desta vez, o realismo dos morros cariocas dará lugar a uma trama ambientada em uma pequena cidade, sem
compromisso com a atualidade. Segundo Moraes, "Rio do Tempo"
(nome provisório) será uma "novela mais de personagem" e com
forte "pegada" política. "Existe
ali [na fictícia cidade] uma articulação política misteriosa, uma
conspiração", adianta. Mas não
pretende ser um painel do Brasil
em ano eleitoral. "No máximo,
será uma metáfora", diz.
PELO TELEFONE
O canal Multishow começa a gravar em agosto uma série
juvenil em que o telefone celular aparecerá em todas as cenas. A produção será da Endemol-Globol. "O formato originalmente foi produzido na França. Mostra relacionamentos
entre jovens, o que eles fazem, as baladas, as famílias, tudo
pelo telefone celular", explica Guilherme Zattar, diretor do
canal. Todos os diálogos são falas por telefone ou SMS.
BABADO ANIMAL
Uma disputa pela guarda de uma cadela sem raça definida
paralisou o "Dr. Pet", quadro do "Domingo Espetacular". A
dona de Sofia, a mascote do apresentador Alexandre Rossi,
não quer mais deixar o animal gravar. TV estressa o bicho,
argumenta a mulher, de quem Rossi se separou recentemente. Ela até permite que a cachorra fique com o ex durante o
dia, mas sem TV. Há duas semanas, "Dr. Pet" não é gravado.
SIMULTÂNEO
Os próximos seriados da Globo terão lançamento de seu
conteúdo em DVD imediatamente após a exibição do último episódio da temporada. Começará com "Aline". Para tanto, a edição para TV e a finalização em DVD será feita quase ao
mesmo tempo.
NO TELHADO
O projeto "Quadrante", que
já rendeu "A Pedra do Reino" e
"Capitu" e deveria ter mais
duas séries, está temporariamente suspenso. A Globo poderá fazer novos programas, mas
só via produtora independente.
A produção pela própria Globo
é inviável, por ser muito cara.
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