São Paulo, domingo, 12 de agosto de 2007

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"Cantor era difícil, abria-se com poucos", diz amigo

DA ENVIADA A MEMPHIS

Jerry Schilling, 65, nunca tira do dedo mínimo da mão esquerda o anel de esmeralda que Elvis lhe deu antes do Natal de 1975. "Quero que você tenha sorte", disse o cantor, quando ele decidiu abrir sua empresa de gerenciamento de artistas.
Schilling conserva muito do jeitão da época. Usa calça jeans justa, camisa branca por dentro; os cabelos agora estão grisalhos, mas continuam cobrindo a nuca, bem cheios no alto da cabeça e dos lados. Ele mora em Los Angeles, numa casa que também lhe foi dada pelo Rei.
Integrante da chamada Máfia de Memphis -grupo de assessores, camaradas e guarda-costas-, todos os anos ele volta a Graceland para a Semana Elvis. "Eu tinha 12 anos quando o conheci. Ele estudava perto da minha escola. Um dia, fui jogar futebol [americano] e acabei no time do Elvis. Nascia um vínculo de 23 anos", lembra.
Schilling relança nos EUA o livro "Me and a Guy Named Elvis" (eu e um cara chamado Elvis), no qual relata a amizade. Em certas passagens, dá a impressão de que o ídolo era simples e acessível. Nada mais errado. "Generoso, sim. Com tanto poder, decidiu ser do bem. Mas era difícil, perfeccionista, abria-se com poucos." (DG)


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