São Paulo, sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros O incompreendido Criador de séries como 'Lost', o nerd J.J. Abrams lança filme sobre a adolescência em que põe na tela suas experiências pessoais. Katrina Tepper/Newspix O diretor J.J. Abrams, que volta ao cinema com ‘Super-8’ VAGUINALDO MARINHEIRO DE LONDRES J.J. Abrams, 45, é mais um nerd que deu certo. De garoto não popular na escola, tornou-se o criador de séries de TV de enorme sucesso, como "Lost" e "Alias". Agora, ele volta ao cinema com "Super-8", que diz ser uma soma de suspense, comédia e história humana. "É como um filme de [Steven] Spielberg dos anos 70." A menção não é gratuita. Spielberg é o produtor do longa e uma espécie de mentor cinematográfico do diretor. J.J. conversou com a Folha e com jornalistas europeus em Londres. Ele conta como começou a filmar e fala sobre o cinema na atualidade.   Pergunta - Você era um adolescente que também gostava de super-8 [formato de filme em 8 milímetros]. Quão autobiográfico é o filme? J.J. Abrams - Eu claramente sou o garoto gordinho que gosta de fazer filmes. Não tinha muita segurança e era um pouco retraído. Também gostava de explodir coisas. Então, era um pouco de cada um dos três garotos do filme. Como você começou a fazer filmes? Eu tinha oito anos quando visitei os estúdios da Universal. Vi como eram feitos os filmes e pensei que também poderia fazê-los. Na época, meu pai tinha uma câmera, o que facilitou as coisas. Nunca fui o cara mais popular da escola, o mais esperto. Então, pensei que poderia me transformar em "alguém" se fizesse filmes. Participei de um festival com um desses filmetes e foi lá que conheci o [Steven] Spielberg. "Super-8", com histórias mais humanas e estilo do cinema dos anos 70, é uma espécie de manifesto nestes tempos de filmes de super-heróis em 3D? Eu não sabia quando "Super-8" seria lançado. Não sabia se seria com "Piratas do Caribe" ou com "Transformers". É muito difícil fazer filmes num momento como este, em que muitos já nascem como blockbusters, mesmo que não tenham qualidade. Texto Anterior: Mônica Bergamo Próximo Texto: Raio-X: J.J. Abrams Índice | Comunicar Erros

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