São Paulo, quarta-feira, 12 de setembro de 2007

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Crítica

Segundo time da Metro faz filme instrutivo

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

"O Grande Caruso" (TCM, 18h35) pode não ser um grande filme, mas é um filme instrutivo. Tendo saído da Metro em 1951 e sendo um musical seria justo esperar mais. Mas não é uma produção de Arthur Freed e sim de Joe Pasternak. Não é dirigido por Minnelli, George Sidney ou alguém assim, mas por Richard Thorpe. Era bem o segundo time da MGM.
Mas o filme inspirou a carreira de um Plácido Domingo, de um José Carreras -superestrelas do canto lírico atual. Talvez eles tenham se mirado bastante em Mario Lanza, tenor e estrela capaz de tornar popular o erudito, como Domingo, Carreras e também Pavarotti.
Pavarotti tentou rapidamente carreira no cinema, mas se recolheu porque era um canastrão inacreditável. Mario Lanza também era, mas pelo menos tinha o lado galã. De maneira que emplacou no cinema, por uns poucos anos, mas emplacou, enquanto o mundo musical o rejeitava, dada sua queda pela popularidade, talvez mais que pelo popular.


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