São Paulo, quarta-feira, 12 de outubro de 2011

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CRÍTICA

"Toy Story 3" faz belo ensaio sobre a dor e o esquecimento

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

Na seção dos filmes a calhar, nenhum poderia vir mais ao caso do que "Toy Story 3" (HBO, 22h, livre). Não tanto pelo seu caráter infantil (estamos falando do Dia da Criança, que é um ponto de vendas), mas pelas virtudes dessa animação. Aqui, os brinquedos que animaram a infância de Andy estão prestes a virar sucata, já que ele cresceu. É então que o caubói Woody instaura uma rebelião contra a nova e ingrata condição.
Bem menos um filme sobre a incapacidade de resignar-se, o que já seria alguma coisa, do que um belo ensaio sobre a dor, sobre o abandono e sobre o esquecimento. É a nova Hollywood: o que se faz de mais grave é o que se contrabandeia -mesmo que seja sob a forma de aventura para crianças.


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