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São Paulo, quarta-feira, 12 de novembro de 2003

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FILMES

A Princesinha
Globo, 15h55.
  
(A Little Princess). EUA, 95, 97 min. Direção: Alfonso Cuaron. Com Eleanor Bron, Liam Cunningham. Menina criada na selva indiana é forçada a ir aos EUA e a se conformar às rígidas regras disciplinares de um internato de Nova York, quando o pai é convocado a lutar na Primeira Guerra Mundial. Adaptação do romance de Frances Hodgson Burnett, filmada originalmente em 1939 com Shirley Temple.

Vampiros
Record, 22h.
    
(Vampires). EUA, 98, 108 min. Direção: John Carpenter. Com James Woods, Daniel Baldwin, Thomas Ian Griffith, Maximilian Schell. Onde está o bem e onde está o mal? Esta é a primeira questão suscitada por este filme em que o Vaticano parte à caça dos vampiros. O filme suscitará muitas outras questões.

Intercine
Globo, 1h45.

Passa na quarta o preferido dos votantes: "Sequestro do Vôo 285" (96, de Charles Correll, com James Brolin, Michael Gross) ou "Noivo Neurótico, Noiva Nervosa" (77, de Woody Allen, com Woody Allen, Diane Keaton).

Meu Nome É Coogan
Globo, 3h30.
    
(Coogan's Bluff). EUA, 68, 100 min. Direção: Don Siegel. Com Clint Eastwood, Lee J. Cobb, Susan Clark, Don Stroud. Primeiro encontro entre o diretor Siegel e o então apenas astro Eastwood. Ele faz o xerife do Arizona que vai a Nova York para prender suspeito de assassinato (Stroud). Prelúdio às aventuras do inspetor Harry, o sujo, em grande estilo. Filme bom, horário ruim. (IA)

Caso de segunda chance

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

Sidney Lumet é um diretor entojado. Vê em quase tudo que faz novidades absolutas, cultiva o eu em tempo integral.
Dito isso, é um cineasta de respeito, como poderá comprovar quem assistir a "O Veredito" (Telecine Emoltion, 21h45). A base é clássica: uma história de segunda chance, com Paul Newman fazendo o advogado alcoólatra que aceita um caso de erro médico.
É o pobre diabo contra uma corporação. Davi contra Golias. Isso funciona desde os tempos bíblicos e sempre funcionará. Newman está em grande momento, no mais.
Mas não é só isso. Há também o controle das intensidades, do crescendo, a força da ambientação, a atestarem a responsabilidade de Lumet no bem-sucedido da coisa. Mas que ele é um entojo, é.


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