São Paulo, segunda-feira, 12 de novembro de 2007

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Crítica

Bebedeira e voz fraca derrubam Lily Allen

DA REPORTAGEM LOCAL

Lily Allen é figura freqüente nos tablóides britânicos por protagonizar bebedeiras nos bares londrinos. Talvez devesse colocar o pé no freio pelo menos antes de subir num palco.
Aos 22 anos, Allen parece querer alongar uma certa inconseqüência adolescente. No Planeta Terra, apareceu com um cigarro em mãos -e durante o show fumou vários. Estava meio bêbada (tomava no gargalo goles do que aparentava ser gim), como ela mesmo disse no meio da apresentação. Como conseqüência, esqueceu a letra de algumas canções...
Ela reclamou várias vezes do som (que estava baixo mesmo e com microfonia), mas não dava para não notar que sua voz estava fraquinha, fraquinha...
Nem a competente banda conseguiu dar consistência ao vivo a boas canções como "LDN", "Everything's Just Wonderful" e "Littlest Things".
A palidez da performance ficou evidente nos covers "Everybody's Changing" (do Keane), "Heart of Glass" (Blondie) e "Gangsters" (Specials).
Reggae e ska são músicas que demandam voz. Pena que Lily Allen esqueceu a dela.
(THIAGO NEY)


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