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Crítica
Bebedeira e voz fraca derrubam Lily Allen
DA REPORTAGEM LOCAL
Lily Allen é figura freqüente
nos tablóides britânicos por
protagonizar bebedeiras nos
bares londrinos. Talvez devesse
colocar o pé no freio pelo menos antes de subir num palco.
Aos 22 anos, Allen parece
querer alongar uma certa inconseqüência adolescente. No
Planeta Terra, apareceu com
um cigarro em mãos -e durante o show fumou vários. Estava
meio bêbada (tomava no gargalo goles do que aparentava ser
gim), como ela mesmo disse no
meio da apresentação. Como
conseqüência, esqueceu a letra
de algumas canções...
Ela reclamou várias vezes do
som (que estava baixo mesmo e
com microfonia), mas não dava
para não notar que sua voz estava fraquinha, fraquinha...
Nem a competente banda
conseguiu dar consistência ao
vivo a boas canções como
"LDN", "Everything's Just
Wonderful" e "Littlest Things".
A palidez da performance ficou evidente nos covers
"Everybody's Changing" (do
Keane), "Heart of Glass" (Blondie) e "Gangsters" (Specials).
Reggae e ska são músicas que
demandam voz. Pena que Lily
Allen esqueceu a dela.
(THIAGO NEY)
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