São Paulo, sábado, 13 de janeiro de 2007 |
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Jamaica Kosher
Judeu ortodoxo, o músico norte-americano Matisyahu canta reggae e fará shows em Salvador, Rio e São Paulo
THIAGO NEY DA REPORTAGEM LOCAL Apenas a música, um reggae salpicado com rap, dancehall e rock, já faz de Matisyahu uma atração incomum. A curiosidade aumenta ao olharmos para o sujeito de barba longa e chapéu: o cantor é um judeu ortodoxo. Nascido nos Estados Unidos como Matthew Miller, Matisyahu aprofundou sua fé judaica e passou a utilizar o nome hebraico a partir do final da adolescência, quando fez uma viagem espiritual a Israel. Desde criança fã de Bob Marley e rap, lançou-se em carreira artística -com o apoio de seu rabino em Nova York. Em 2004, lançou o primeiro álbum, "Shake Off the Dust" (2004). "Youth", de 2006, foi o disco que tornou Matisyahu uma figura pop. O CD chegou à quarta posição da parada norte-americana, puxado por hits como "King Without a Crown" e "Youth" e canções como "Jerusalem": "3.000 anos sem lugar para ficar/ E eles querem que eu desista de meu leite e mel". Matisyahu vem ao Brasil para três shows: em Salvador (24/1), Rio (28/1) e São Paulo (31/1, no ginásio da Hebraica). A seguir, ele conta sua história. FOLHA - Quando você começou a se interessar por música? MATISYAHU - Gosto de música pop há muito tempo. Ouço várias coisas, de Paul Simon e Bob Dylan a Outkast, Nas... Sempre gostei de reggae e hip hop. FOLHA - Em seu site, você afirma
ter encontrado sua fé durante uma
viagem ao Colorado. Como foi?
FOLHA - Bob Marley tinha canções
que tratavam de temas espirituais e
religiosos. Aquilo teve alguma influência para você?
FOLHA - Por ser judeu ortodoxo, já
sentiu algum preconceito dos fãs de
reggae de raiz?
FOLHA - Você procura passar alguma mensagem espiritual em seus
shows? Como a sua religião influencia sua música?
FOLHA - O reggae é sempre associado à maconha e à filosofia rastafári. Como você encara esses temas?
FOLHA - Pela sua religião, você não
pode, por exemplo, cumprimentar
mulheres de fora de seu círculo familiar e fazer shows durante o Shabat. Como os fãs lidam com isso?
MATISYAHU Quando: 24/1, em Salvador; 28/1, no Rio; 31/1, em São Paulo Onde: em SP, no Clube Hebraica (r. Hungria, 1.000, Jardim Paulistano) Quanto: de R$ 80 a R$ 140 (para comprar: tel. 0/xx/11/2163-2000) Texto Anterior: Animação: Canal Brasil traz 2 curtas de Otto Guerra Próximo Texto: Frase Índice |
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