São Paulo, sábado, 13 de janeiro de 2007

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História une reggae ao Velho Testamento

DA REPORTAGEM LOCAL

É insólita, mas a relação de um judeu ortodoxo como Matisyahu com o reggae encontra certas conexões no passado.
O ritmo nascido na Jamaica nos anos 60 está ligado à cultura rastafári, para quem Jah (Deus) reencarnou como um africano -Haile Selassie 1º, que tornou-se rei (e ditador) da Etiópia em 1930.
Para os rastas, Selassie pertencia à linha de descendência do rei Salomão. Ele ficou no poder da Etiópia por 44 anos, até ser deposto. Morreu em 1975.
Na Jamaica, o rastafári teve como líder o pensador Marcus Garvey. Um dos principais difusores dessa filosofia foi Bob Marley (1945-81), que chegou a encontrar-se com Haile Selassie e a ganhar um anel religioso do rei.
Os rastafáris não bebem álcool, são vegetarianos e, como não cortam os cabelos, muitos utilizam o penteado "dreadlock". O fumo da maconha é considerado uma forma de alcançar a meditação plena e uma melhor conexão com Jah.
Muitas das letras de Bob Marley fazem referências ao vegetarianismo (adotado pelos rastas), ao Velho Testamento e evocam redenção e transcendência (como "Exodus", "Redemption Song", "Blackman Redemption").


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