São Paulo, quinta-feira, 13 de março de 2008

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Crítica

Atriz é única razão para ver filme sobre padre

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

"O Padre que Queria Pecar" (Canal Brasil, 14h30) é de um momento (1975) em que existia um movimento pelo fim do celibato que dera em filmes mais célebres, como "O Padre que Queria Casar".
Existe um sinal dos tempos não desinteressante aí, quando mais não seja pela ausência: que padre, hoje, poderia aspirar ao fim do celibato? Não é uma questão da catolicidade, longe disso.
Temos aqui dois ex-seminaristas que dividem um apartamento, sendo que um deles em definitivo não demonstra nenhuma vocação para o celibato. É ele que ficará com Rose di Primo, a rigor a única razão para alguém ver esse filme.
Ou seja: a curiosidade é saber como olharemos para esse mulherão dos anos 70, e se a sua beleza ficou intacta ou parecerá inexplicável aos olhos de hoje (porque a beleza provoca essas peças, sobretudo se não muito bem fotografada).
Dito isso, beleza certa, sempre, é a de "Intriga Internacional" (TCM, 22h15), de Alfred Hitchcock.


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