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Crítica
Atriz é única razão para ver filme sobre padre
INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA
"O Padre que Queria Pecar" (Canal Brasil, 14h30) é de
um momento (1975) em que
existia um movimento pelo fim
do celibato que dera em filmes
mais célebres, como "O Padre
que Queria Casar".
Existe um sinal dos tempos
não desinteressante aí, quando
mais não seja pela ausência:
que padre, hoje, poderia aspirar
ao fim do celibato? Não é uma
questão da catolicidade, longe
disso.
Temos aqui dois ex-seminaristas que dividem um apartamento, sendo que um deles em
definitivo não demonstra nenhuma vocação para o celibato.
É ele que ficará com Rose di
Primo, a rigor a única razão para alguém ver esse filme.
Ou seja: a curiosidade é saber
como olharemos para esse mulherão dos anos 70, e se a sua
beleza ficou intacta ou parecerá
inexplicável aos olhos de hoje
(porque a beleza provoca essas
peças, sobretudo se não muito
bem fotografada).
Dito isso, beleza certa, sempre, é a de "Intriga Internacional" (TCM, 22h15), de Alfred Hitchcock.
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