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Editora deverá indenizar família de Garrincha por danos morais
da Sucursal do Rio
A Justiça condenou ontem a
editora Companhia das Letras a
pagar mil salários mínimos (R$
151 mil) de indenização por danos
morais à família do ex-jogador
Garrincha, morto em 1983.
O motivo foi a publicação, no livro "Estrela Solitária - Um Brasileiro Chamado Garrincha", do
jornalista Ruy Castro, de informações que a juíza Maria Helena
Machado Martins, da 42ª Vara Cível do Rio, considerou que invadiam a privacidade do ex-jogador
de futebol.
A família, porém, não conseguiu a indenização por danos materiais que pleiteava pela publicação de 180 fotos de Garrincha sem
sua autorização.
O advogado Luís Eduardo Salles
Nobre informou que vai recorrer
à segunda instância para tentar
aumentar o valor da indenização
por danos morais e conseguir a de
danos materiais.
A biografia de Garrincha, lançada em 95, chegou a ter sua venda
proibida durante quase um ano,
por decisão da Justiça, a pedido
das 11 filhas do ex-jogador.
A Companhia das Letras não se
manifestou sobre o caso. Afirmou, por meio de sua assessoria
de imprensa: "Como ainda não
fomos notificados oficialmente
da decisão, não temos posicionamento sobre ela".
Filme
O diretor Milton Alencar pretende adaptar a biografia "Estrela
Solitária" para o cinema. O projeto está orçado em R$ 3 milhões e
deve ser concluído no ano que
vem.
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