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Pesquisadora aponta criação de estereótipos
DA REPORTAGEM LOCAL
O boom de exposições sobre o Brasil no exterior, especialmente após a Mostra
do Redescobrimento, em
2000, ganhou uma análise
bastante crítica da pesquisadora Ana Letícia Fialho,
apresentada na capital francesa, em fevereiro passado.
A análise parte de quatro
mostras: duas em Nova
York ("Brasil, Corpo de Alma", no Guggenheim, e
"Hélio Oiticica, Quasi-Cinemas", no New Museum) e
duas em Paris ("Tunga/Mira
Schendel", no Jeu de Paumme, e "Un Art Populaire", na
Fundação Cartier).
Para ela, "por trás de cada
projeto artístico, há um
grande mercado de bens políticos, diplomáticos, econômicos e simbólicos", ou seja,
a arte fica em segundo plano.
Fialho diz que agentes brasileiros têm participado na
"promoção de estereótipos
do país", têm "pago caro,
muitas vezes com dinheiro
público, o "aluguel" de espaços de legitimação".
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