São Paulo, sexta-feira, 13 de abril de 2007

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Crítica/"A Estranha Perfeita"

Em thriller, Halle Berry mantém maldição do Oscar

SÉRGIO RIZZO
CRÍTICO DA FOLHA

A carreira de Halle Berry teima em sugerir que a "maldição do Oscar" parece mesmo assombrar gente ainda não consagrada. Desde que recebeu o prêmio de melhor atriz por "A Última Ceia" (2001), ela já havia feito "Na Companhia do Medo" (2003) e "Mulher-Gato" (2004). Sua lista de papéis duvidosos em filmes de alto risco inclui agora "A Estranha Perfeita".
Berry interpreta uma jornalista sedenta por furos, manipuladora e, claro, sensual. Com a ajuda de um "hacker" (Giovanni Ribisi), ela assume uma identidade falsa na tentativa de incriminar um publicitário mulherengo (Bruce Willis).
A largada do argumento é um tanto descabeçada e a maneira de desenvolvê-lo também, até que, mais para o final, o diretor James Foley ("Caminhos Violentos", "O Sucesso a Qualquer Preço") e seus roteiristas começam a tirar coelhos da cartola para justificar o nonsense e as lacunas. Patética, a solução só consegue tornar as coisas um pouco mais constrangedoras.


A ESTRANHA PERFEITA
Produção:
EUA, 2007
Direção: James Foley
Com: Halle Berry, Bruce Willis
Quando: a partir de hoje no Bristol, Frei Caneca Unibanco Arteplex, Pátio Higienópolis e circuito
Avaliação: ruim


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