São Paulo, sexta-feira, 13 de junho de 2008 |
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CDs Rock Momofuku ELVIS COSTELLO Gravadora: Universal; Quanto: R$ 30, em média; Avaliação: bom Ainda que não ostente mais o ar cuidadosamente esquisito e raivoso dos tempos da new wave, e seja hoje sinônimo de sobriedade roqueira, Elvis Costello volta e meia faz suas graças. Desta vez ele homenageia no título do álbum o criador do Miojo, Momofuku Ando, morto ano passado. Faz certo sentido se levarmos em conta que Costello gravou esse disco rapidamente e sem firulas nas canções. É um retorno ao rock direto, como a excelente "American Gangster Time", com teclados que remetem aos anos 70. POR QUE OUVIR: Mesmo instantâneo, Costello prova ser, a cada disco, mais denso, consistente e duradouro. O disco é básico, mas revela novas camadas a cada audição. (BRUNO YUTAKA SAITO) Instrumental Brasilianos 2 HAMILTON DE HOLANDA QUINTETO Gravadora: Brasilianos; Quanto: R$ 20, em média; Avaliação: bom Segundo trabalho do bandolinista Hamilton de Holanda com o quinteto formado em 2005, e integrado por Daniel Santiago (violão), Gabriel Grossi (gaita), André Vasconcellos (contrabaixo) e Marcio Bahia (bateria). Constituído apenas de obras de Holanda, transitando por gêneros como o samba, a valsa e o maracatu-boi, o álbum, a exemplo do CD "Brasilianos", de 2006, pretende ser um manifesto em favor da nova música instrumental brasileira. POR QUE OUVIR: O nacionalismo de Holanda, felizmente, nada tem de xenófobo, e seu virtuosismo turbina um CD cosmopolita, em que os ritmos "brasileiros" ganham roupagem harmônica jazzística. (IRINEU FRANCO PERPETUO) MPB Francisco Forró y Frevo CHICO CÉSAR Gravadora: Chita/EMI; Quanto: R$ 28, em média; Avaliação: regular Assumindo a divisão que está no título, os forrós ganham dos frevos no novo CD de Chico César. Entre os primeiros, "Comer na Mão", "Deus Me Proteja" e "Ociosa" são bons representantes, enquanto nada brilha entre os segundos. Na verdade, os sintetizadores e scratches de BiD pouco acrescentam às tentativas de César de dar novas roupagens a gêneros tradicionais. Ele já provou que é bem melhor como autor de canções "simples" do que como candidato a alquimista -sonoro, poético ou vocal. POR QUE OUVIR: "Pelado" é um divertido manifesto contra a privatização do Carnaval popular, bem complementado pelo humor de "Marcha da Calcinha" e "Marcha da Cueca". (LFV) Texto Anterior: 100 anos da imigração japonesa: Começa maior evento do centenário Próximo Texto: Música: Justice será principal atração do Skol Beats Índice |
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