São Paulo, sábado, 13 de agosto de 2011

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CRÍTICA

Em 'Império dos Sonhos', David Lynch evoca Hollywood

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

Onde fica o "Império dos Sonhos" (TC Cult, 18h45, 14 anos) do filme do diretor americano David Lynch? No cinema, em princípio. Nessa sala escura onde nos entregamos às imagens como se saíssemos de nós mesmos. Magia segura, a do cinema, que se constitui sobre imagens e situações que se repetem com alguma constância. Mas, imagina Lynch (desde o filme "Estrada Perdida", na verdade), e se as identidades não fossem coisa tão óbvia assim? E se aquela loirinha que julgamos ser uma estrela ascendente fosse, ela também, uma sonhadora, como nós espectadores, trocando de lugar com a atriz que perdeu a memória, isto é, com a que é de fato uma estrela?
Eis aí uma história sobre Hollywood que é ao mesmo tempo pouco e muito hollywoodiana. Pouco na formulação, que escapa às convenções a que os filmes tanto se entregam, e muito, na evocação de tipos e situações recorrentes que aparecem no cinema.


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