ADRIANA FERREIRA SILVA
DA REPORTAGEM LOCAL

O primeiro dia de venda de ingressos para o Tim Festival foi intenso em São Paulo, mas sem grandes filas. Na loja da Fnac, na avenida Paulista, segundo a assessoria de imprensa, de cada dez, oito pessoas compravam bilhetes para o evento. Na unidade de Pinheiros, o movimento também era grande, e 100% das vendas eram para o Tim.
A maioria dos paulistanos parece preferir a edição carioca, como Carolina Caser, 27, que se arrependeu de assistir aos shows em São Paulo no ano passado: "O Anhembi, não dá. O som estava péssimo, não dava para ouvir nada", disse ela.
Caser comprou entradas para todos os espetáculos do palco principal, o Tim Stage, e achou que os preços não estavam altos (R$ 150 e R$ 120). Ela paga meia-entrada, com a carteirinha de estudante, e também tem desconto de 20% porque é cliente da operadora de celular que patrocina o festival. "Para quem não é estudante, tá caro", afirmou Caser.
Para Cristiane Bernardes, 30, outra que prefere ir ao Rio, os preços poderiam ser "bem mais baratos". "Mas se você pensar no tipo de atração, está ok."
Rafael Cação, 29, que comprava ingressos para os shows do Anhembi, achou os preços "salgados" (R$ 180), mesmo pagando metade. "Foi-se a época em que comprar meia-entrada era vantagem. O preço justo seria de até R$ 100 pela "inteira"."
Cação lembrou também que, apesar de ter lotação menor (4.000 pessoas), o ingresso para o Tim Stage no Rio é mais barato. "Em São Paulo, sempre é mais caro." A capacidade do Anhembi é de 17 mil pessoas.


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