|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros
Espanha vira importante "sócia" no cinema
DA ENVIADA A VENEZA
A Espanha, que tem a terceira maior indústria europeia de cinema, tornou-se,
nestes anos 2000, uma importante sócia do cinema
mundial.
A parceria com o Brasil em
"Lope" é fruto de uma indústria atenta às possibilidades
que os estrangeiros podem
oferecer.
Foi com ajuda espanhola,
por exemplo, que a Argentina ganhou o Oscar de filme
estrangeiro neste ano, com
"O Segredo dos Seus Olhos",
de Juan José Campanella.
Também tiveram recursos
espanhóis nos orçamentos
filmes como "Route Irish"
(rota irlandesa), o novo trabalho do inglês Ken Loach,
"Che", do norte-americano
Steven Soderbergh, e "Vicky
Cristina Barcelona", de
Woody Allen.
TROCA-TROCA
"Me parece que, como os
movimentos de pessoas e
produtos são mais habituais,
as mesclas culturais também
se tornaram mais comuns",
diz Pilar López de Ayala, uma
das protagonistas de "Lope".
"Tenho tido oportunidade
de fazer filmes com gente de
muitas nacionalidades, que
misturam culturas e também
idiomas."
Pilar, bastante conhecida
na Espanha, vai filmar agora,
em Madri, mas em inglês,
"Intruders" (intrusos).
O filme é dirigido pelo espanhol Juan Carlos Fresnadillo e protagonizado por Clive
Owen ("Closer", "Sin City").
Há pouco tempo, ela esteve na Argentina para viver
uma portenha em "Medianeras", de Gustavo Taretto.
Andrucha Waddington,
que tem outros dois projetos
internacionais na cabeça,
acha que as coproduções são
inevitáveis. Mas pondera que
têm também seus riscos.
"As coproduções, muitas
vezes, criam situações falsas", observa. "De vez em
quando, a gente vê que o personagem teve de passar pelos países que deram dinheiro para o filme e nem sempre
aquele lugar tinha muito a
ver com a história."
(APS)
Texto Anterior: Crítica/Aventura: Diretor parece fascinado por grandiosidade do projeto Próximo Texto: Cariocas não levantam plateia de Lyon Índice | Comunicar Erros
|