São Paulo, sábado, 13 de novembro de 2010

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CRÍTICA DRAMA

Daniel Filho fez de "Chico Xavier" um filme para a devoção

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

Um distribuidor importante, Jorge Peregrino, talvez, informa que o maior sucesso de "Ghost" foi no Brasil. Aqui também "Chico Xavier - O filme" (TC Premium, 22h, livre) foi um fenômeno, com mais de 3,5 milhões de espectadores nos cinemas.
Ou seja, acreditamos não em outro mundo, mas neste mesmo se repetindo em outra encarnação, em outra esfera (como em outro enorme sucesso, "Nosso Lar"). Também têm muito prestígio as divindades afro-brasileiras, da umbanda, que existem entre os homens, em vez de pairar sobre nós.
Chico Xavier, o homem, é o médium por excelência. O médium para, no caso, a mensagem.
A Daniel Filho, diretor do filme, coube articular o mundo de cá com o mundo de lá. O mundo do cinema com o mundo da TV. Não fez um filme para a história, mas para a devoção, misturando o espírito de grandeza de Cecil B. DeMille e a humildade de Chico Xavier.


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