São Paulo, segunda-feira, 13 de dezembro de 2010 |
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CRÍTICA DRAMA Olhar infantil é responsável pela graça do filme "A Culpa É de Fidel" INÁCIO ARAUJO CRÍTICO DA FOLHA A graça que se desprende desse "A Culpa É de Fidel" (Max, 20h25, livre) deve-se em grande medida ao olhar infantil que domina o filme de Julie Gravas. Estamos em 1970, em Paris, e uma menina de 9 anos observa o movimento de barbudos na casa dos pais. São as pessoas de esquerda, tramando apoios, passeatas, manifestos pelas causas revolucionárias latino-americanas e contra, claro, suas ditaduras. O problema: por darem tanta atenção à causa, os pais deixam a pequena em segundo plano. Para agravar, a babá é bem reacionária, de maneira que para ela (que transmite a ideia à menina), todo e qualquer problema deve-se, claro, a Fidel Castro. Texto Anterior: Melhor do dia Próximo Texto: Resumo das novelas Índice | Comunicar Erros |
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