São Paulo, quarta-feira, 14 de janeiro de 2004

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FILMES

Os Flintstones em "Yabba Dabba Do"
SBT, 14h30.
  
(I Yabba Dabba Doo!). EUA, 93. Direção: William Hanna, Ray Paterson. Animação para TV sobre os célebres habitantes da Idade da Pedra. Aqui, Fred decide bancar o casamento de Bambam e Pedrita, mas é demitido e precisa da ajuda do amigo Barney para pagar suas contas.

Bingo, Esperto pra Cachorro
Globo, 15h45.
 
(Bingo). EUA, 91. Direção: Matthew Robbins. Com Cindy Williams, David Rasche. Já que os pais o proíbem de ter um cachorro em casa, menino se ocupa de Bingo, que fugiu de um circo onde era maltratado. Animal.

O Chacal
Record, 22h.
  
(Truth or Consequences). EUA, 97, 107 min. Direção: Kiefer Sutherland. Com Kiefer Sutherland, Vincent Gallo. Ex-presidiários tentam grande assalto e, com isso, mudar de vida. Algo sai errado, porém, e só lhes executar resta a chamada "fuite en avant". Filme exibido anteriormente com o nome "Últimas Consequências", que agora a emissora rebatiza de "O Chacal" -que também serviu de título para "The Jackal" (1997), com Bruce Willis e Richard Gere. Mudanças que só confundem o telespectador.

O Sexto Sentido
SBT, 22h15.
   
(The Sixth Sense). EUA, 99, 105 min. Direção: M. Night Shyamalan. Com Bruce Willis, Haley Joel Osment. Willis, um psicólogo, tem pela frente caso difícil, de menino tomado por vastos terrores. O filme mostrará que o menino tinha bons motivos para medo. Shyamalan introduz uma sensibilidade nova, bem interessante, no filme fantástico.

Intercine
Globo, 1h10.

Para quarta, a disputa se dá entre dois inéditos: "Tormenta de Fogo" (98, de Dean Semler, com Howie Long, Scot Glenn) e "Gringuito" (Chile, 98, de Sergio M. Castilla, com Sebastian Perez, Mateo Iribarren).

Dominick e Eugene
Globo, 2h55.
  
(Dominick and Eugene). EUA, 88, 96 min. Direção: Robert Young. Com Tom Hulce, Ray Liotta. Dominick e Eugene são dois irmãos gêmeos. Um é deficiente mental. O outro, médico. O segundo tem ambições na vida que terminam por confrontá-lo àquele pouco que o irmão necessita, mas que exige muito do médico. (IA)

O ridículo da seriedade

BRUNO YUTAKA SAITO
DA REDAÇÃO

Nos seus primeiros filmes e em crônicas para jornais, Woody Allen chegava perto da comédia pastelão, encontrando um certo surrealismo pelo caminho.
É desconfortável, mas não estranho, portanto, que um dos tripés de sua filmografia seja o drama soturno, como mostra "Setembro" (Telecine Emotion, 18h30).
Seis personagens sofrem um vendaval emocional, isolados em uma casa de campo que está prestes a ser vendida. Novos ares se anunciam e traumas do passado não se entregam.
É história séria, não resta dúvida. Mas há algo sempre irreal e pouco verossímil em toda a seriedade que não se permite ao riso.
Se a comédia de costumes é sua faceta mais celebrada, seus filmes "doloridos" revolvem apenas outra manifestação histérica. Em vez do riso, o choro.


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