São Paulo, quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

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Crítica

Ambiguidades reinam em animações

PAULO SANTOS LIMA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Ainda que o valor à família, a crença no conserto pleno das coisas, a coragem, a perseverança, a defesa da "causa justa" etc estejam na estrutura dramática de filmes como "Procurando Nemo", "Os Incríveis" e "Toy Story 2" (para citar alguns dos melhores), é inegável que o cinema de animação apresenta hoje, ao lado da comédia, os conteúdos mais críticos produzidos em Hollywood.
O lance é que essas fitas trabalham com a ambiguidade, o que lhes dá certa isonomia, além de fazer com que o público mais crescidinho interaja com as histórias. É o caso de "Madagascar" (TC Premium, 20h20; livre). Alguns animais criados num zoo de Manhattan reencontram suas origens ao chegar à ilha do título, com os devidos estranhamentos que nova-iorquinos teriam diante da fauna africana.
Além do manjado bate e assopra nas piadas contra (e a favor de) NY, ainda há, nas brechas, espaço para vermos um dardo tranquilizante fazendo o leão delirar como se aquilo fosse LSD.


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