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Incentivo
deve seguir
até 2023
do enviado a Petrópolis
Além da exigência de auditorias externas em todos os
filmes, para tentar evitar
desvios de recursos públicos, o governo pretende mudar diversos pontos das leis
de incentivo fiscal à cultura,
a Rouanet e a do Audiovisual.
As mudanças são reivindicação de cineastas e produtores, que querem mais verbas e também evitar novas
denúncias de malversação
de recursos públicos.
O ministro da Cultura,
Francisco Weffort, entregou
a cineastas na última sexta-feira um documento em que
propõe as mudanças.
A principal mudança prevista no documento, chamado de "Consolidação" da legislação Cultural, é a que dá
mais 20 anos de vida à Lei do
Audiovisual.
Essa lei originalmente deveria ser extinta em 2003. Isso porque em 1993, quando
foi aprovada, acreditava-se
que o cinema poderia sobreviver sem o Estado a partir
de 2003. Pela proposta, ela
passa a vigorar até 2023.
O governo também estuda
ampliar de 3% para 4% o limite que as empresas podem abater do Imposto de
Renda (IR) por meio do patrocínio cultural pela Lei do
Audiovisual.
Ou seja: uma empresa que
paga R$ 100 milhões de IR
por ano, hoje só pode investir R$ 3 milhões em cinema.
Passaria a poder investir até
R$ 4 milhões. As empresas,
além de aproveitar a renúncia fiscal, se tornam sócias
dos produtores.
Estuda-se também a criação de uma contribuição
compulsória das multinacionais do cinema, as grandes distribuidoras.
Também está em discussão o fomento de fundos de
quotas, ou de ações, com investimentos de pessoas físicas, e o estímulo ao patrocínio por parte de médias empresas. O pacote também inclui definições do que é audiovisual e de profissões ligadas ao cinema.
(DC)
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