DA REPORTAGEM LOCAL

A Câmara Brasileira do Livro (CBL) anunciou ontem os finalistas da 45ª edição do Prêmio Jabuti. De um total de 2.000 inscritos continuam no páreo para o prêmio, considerado o mais importante do país, dez livros em cada uma das suas 16 categorias.
Nomes consagrados da literatura nacional, como Lygia Fagundes Telles e Dalton Trevisan, finalistas no quesito contos, dividem espaço com autores menos conhecidos em âmbito nacional, como Edgar Cézar Nolasco (romance) e Adriana Lunardi (conto).
Os três vencedores em cada uma das categorias devem ser anunciados em março.
As grandes distinções do Jabuti, os prêmios de livro do ano de ficção e de não-ficção, cada qual acompanhado de cheque de R$ 15 mil, só serão anunciadas na cerimônia de entrega dos troféus, ainda sem data marcada.
Entre os finalistas do 45º Jabuti estão diversos colunistas e colaboradores da Folha. Nas áreas de ficção, concorrem Bernardo Carvalho ("Nove Noites", quesito romance), Luís Nassif ("O Menino do São Benedito...") e Fernando Bonassi ("São Paulo/Brasil"), ambos em conto/ crônica, Arthur Nestrovski ("Bichos Que Existem & Bichos Que Não Existem") e Moacyr Scliar ("Aquele Estranho Colega..."), em infantil/juvenil.
Entre os livros de não-ficção, estão Elio Gaspari ("A Ditadura Escancarada", em ciências humanas), Pasquale Cipro Neto ("O Dia-a-dia da Nossa Língua", didático) e Rubens Ricupero ("Esperança e Ação"), em economia.


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