São Paulo, domingo, 14 de março de 2010

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Crítica

Woody Allen moderniza "comédia do recasamento"

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

"Cupido É Moleque Teimoso" (TCM, 1h45; 12 anos) parece um programa de trabalho. Assim eram as "comédias do recasamento" que fizeram a glória de uma época. Havia sempre um casal (Cary Grant e Irene Dunne, aqui). Um motivo que os separava (em geral, um apego excessivo a si mesmos). E, depois, a constatação de que não podiam não viver juntos.
Era sempre igual e, no entanto, era sempre diferente. Durante alguns anos, essas atribulações sempre reservavam surpresas. Depois, como sempre, o gênero morreu.
Ou não. Por que não terá sido Woody Allen aquele que lhe deu uma segunda vida, modernizando-a, trazendo à cena, outra vez, as angústias e hesitações da vida amorosa? Não é isso o que vemos nesse "Manhattan" (TC Cult, 20h10; 12 anos), notável não se sabe se por causa ou apesar da sempre ausente Mariel Hemingway.


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