São Paulo, segunda-feira, 14 de março de 2011

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Brasileiros ficaram de fora de mostra geral da Bienal de Veneza

Lista de 82 artistas privilegia artistas europeus, com 40 nomes

SILAS MARTÍ
DE SÃO PAULO

Nenhum artista brasileiro figura entre os 82 nomes da exposição geral da próxima Bienal de Veneza, divulgados sexta passada, em Roma.
Maior e mais tradicional mostra de arte contemporânea do mundo, a Bienal de Veneza deste ano começa em junho e tem curadoria da suíça Bice Curiger, ex-diretora da Kunsthaus de Zurique e uma das fundadoras da célebre revista de arte "Parkett".
Enquanto a última edição da Bienal, em 2009, teve na mostra principal brasileiros como Renata Lucas, Lygia Pape e Cildo Meireles, a atual edição privilegiou nomes da Europa, 40 do total, e norte-americanos, 12 dos 82.
Entre os países mais bem representados, além dos Estados Unidos, estão Itália, com nove artistas, a Suíça, com oito, o Reino Unido, com sete, a Alemanha, com seis, e a França, com cinco nomes.
Da América Latina, foram escolhidos os mexicanos Gabriel Kuri, destaque do último Armory Show, em Nova York, e Mariana Castillo Deball, a argentina Amalia Pica e o colombiano Nicolás Paris.
Esses são artistas convidados pela curadoria para ocupar o espaço central da Bienal, enquanto Veneza ainda mantém seus pavilhões nacionais com artistas indicados por cada país. O Brasil escolheu Artur Barrio como seu representante neste ano.

DESTAQUES
Entre os destaques da seleção geral estão o alemão Sigmar Polke, morto no ano passado, o francês Cyprien Gaillard, o eslovaco Roman Ondak, os suíços Pipilotti Rist e a dupla Peter Fischli e David Weiss, além dos norte-americanos Cindy Sherman, James Turrell e Trisha Donnelly.


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