São Paulo, segunda-feira, 14 de junho de 2010

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CRÍTICA AÇÃO

Violento, filme alerta sobre o poder que as imagens têm

PAULO SANTOS LIMA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

A lógica de um mundo com tantas câmeras e telas, como este de 2010, é a de que só existe, de fato, quem tem sua imagem filmada.
Em 2001, John Herzfeld já comenta a pauta no ótimo "15 Minutos" (MaxPrime, 19h45, 12 anos).
Uma dupla de bandidos registra seus crimes com uma câmera portátil e pretende se consagrar rodando um filme em que matam o midiático policial Eddie Fleming (Robert De Niro).
Não é pouco, mas parece que a violência ganha corpo mesmo quando o longa nos mostra as imagens concebidas pelos dois "cineastas".
Mais violento é o uso que a mídia faz da imagem de Eddie, aproveitando para transformá-lo de herói da cidade a vítima do horário nobre.


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