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CRÍTICA AÇÃO
Violento, filme alerta sobre o poder que as imagens têm
PAULO SANTOS LIMA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
A lógica de um mundo
com tantas câmeras e telas,
como este de 2010, é a de que
só existe, de fato, quem tem
sua imagem filmada.
Em 2001, John Herzfeld já
comenta a pauta no ótimo
"15 Minutos" (MaxPrime,
19h45, 12 anos).
Uma dupla de bandidos
registra seus crimes com
uma câmera portátil e pretende se consagrar rodando
um filme em que matam o
midiático policial Eddie Fleming (Robert De Niro).
Não é pouco, mas parece
que a violência ganha corpo
mesmo quando o longa nos
mostra as imagens concebidas pelos dois "cineastas".
Mais violento é o uso que a
mídia faz da imagem de Eddie, aproveitando para transformá-lo de herói da cidade a
vítima do horário nobre.
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