São Paulo, quarta-feira, 14 de julho de 2010

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AUDREY FURLANETO - audrey.furlaneto@grupofolha.com.br

"Pânico" se diz "amarrado" para cobertura de eleições

Depois da Copa e como fazem os humorísticos semelhantes, o "Pânico na TV" se volta agora para as eleições, certo? Talvez. Segundo o diretor Alan Rapp, o programa da Rede TV! está "muito amarrado pela legislação".
"Não consigo fazer quase nada. Sigo o que diz o [departamento] jurídico da emissora", explica. E o jurídico teme, é claro, que o humorístico calcado no improviso não cumpra as restrições do Tribunal Superior Eleitoral quanto à programação.
Exemplos: não degradar ou ridicularizar o candidato, não usar trucagem ou montagem que degradem o candidato, não fazer manifestações que o "desqualifiquem", entre outras.
O "Pânico", que costuma levar Sabrina Sato em trajes diminutos ao Congresso, chegou a denunciar compra de votos em outras eleições, além de ter seus repórteres na cola de candidatos com boas "perguntas-surpresa".
"Não pode fazer brincadeira, porque o candidato pode ficar chateado. Além disso, é preciso cumprir a isonomia, dar o mesmo tempo a todos. E o resultado seria um programa maçante", avalia o diretor do programa.

Isac Luz/TV Globo
ANTES DA AÇÃO
A atriz Mayana Moura, a Milena de "Passione", faz retoques na maquiagem com o maquiador Luiz Augusto, antes de gravar a novela das oito da Globo

Sem dedos O "CQC" abriu a cobertura de eleições com Danilo Gentile atrás de Dilma Rousseff (PT). Ele passou por baixo de uma grade e perguntou: "Você acha que ela vai fazer o que o Lula fez, mas com dez dedos?".

Com encanto Marcelo Tas diz que o "CQC" tem "acompanhamento" do jurídico da Band e "leva o debate a uma larga parcela do eleitorado, a maioria jovem, que já tinha se desencantado com política e voltou ao noticiário pela linguagem do "CQC'".

Hein? O locutor esportivo Silvio Luiz, que deixou a Band em junho, mandou recado para Milton Leite, do SporTV, via Twitter no fim da Copa: "Na TV, nada se cria, tudo se copia = recado p/ Milton Leite".

TV Fama cult Katylene, a travesti criada por Daniel Carvalho na internet, vai surgir sentada em bancada "meio tosca" de telejornal no programa da MTV. Sobre o criador interpretar a criatura, ele faz suspense: "Não sou Katylene, sou Daniel. É complexo".

Eleição cult Os VJs do canal, aliás, gravaram vinhetas políticas para falar sobre problemas sociais e eleições em drops na programação. Músicos, como Pitty, também participam, e os jogadores Neymar e Ganso foram convidados.

Nostalgia O canal Viva, da Globosat, que reprisa sucessos da Globo, deixou passar publicidade antiga em "Sai de Baixo". O cenário de fundo mostrava outdoor do Banco Real [hoje Santander Brasil].


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