da Reportagem Local

O economista Celso Furtado lança hoje, no Rio, o livro "O Longo Amanhecer - Reflexões Sobre a Formação do Brasil" (Paz e Terra, 120 págs., R$ 14), coletânea de sete ensaios escritos ao longo das últimas duas décadas.
O lançamento ocorre no hotel Glória (r. do Russel, 632, Glória), às 20h30, dentro do 13º Congresso Brasileiro de Economistas, que começou ontem e vai até sexta.
Retomando a questão que marca sua trajetória intelectual -o subdesenvolvimento e as possibilidades de sua superação-, Furtado afirma no prefácio que os textos reunidos respondem a uma pergunta fundamental: "Que margem de autonomia nos resta para interferir no desenho de nosso porvir como nação?".
As respostas que o leitor encontrará partem da suposição geral de que "a redução da margem de autonomia das autoridades nacionais" no cenário atual "torna mais difícil alcançar a superação do subdesenvolvimento".
O ensaio mais antigo, cuja primeira versão é de 82, trata da "Nova Concepção do Federalismo". Os mais recentes, um sobre Machado de Assis e outro sobre a política financeira de Rui Barbosa no primeiro governo republicano, são conferências feitas este ano na Academia Brasileira de Letras, da qual é o autor é membro.


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