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CRÍTICA DRAMA
Personagens de "Sindicato de Ladrões" exalam verdade
INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA
Em "Uma Carta para Elia",
Martin Scorsese fala longamente de sua descoberta de
"Sindicato de Ladrões"
(TCM, 18h30, 12 anos). Não se
tratava apenas de um filme,
mas de ver pessoas conhecidas (ele era da região de Nova
York representada no filme).
Eram pessoas "de verdade". Elia Kazan ajudava a
mudar a face do cinema americano naquele momento.
Nada de estúdio. Ele ia ao
porto mesmo para narrar a
história dos sindicalistas corruptos e da lei do silêncio que
vigorava entre eles.
Essa absoluta verdade que
emana dos personagens e
das situações é que faz de
"Sindicato" um filme ainda
hoje tão vivo.
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