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Grupo Lume lança quatro títulos que falam sobre a pesquisa teatral
DA REPORTAGEM LOCAL
Como núcleo inderdisciplinar de pesquisas teatrais, há 21
anos umbilicado à Unicamp, o
grupo Lume, de Campinas, tem
o pensamento acadêmico como
vocação, mas ele nunca vem
dissociado da prática.
É assim desde o embrião lançado por um dos seus fundadores, Luís Otávio Burnier (1956-95), que condensou os primeiros anos de trabalho do grupo
na tese de doutorado e depois
livro póstumo "A Arte de Ator
-Da Técnica à Representação"
(2002, esgotado).
Agora, de uma só vez, o Lume
lançou este mês quatro livros
assinados por seus atores-pesquisadores, pela editora Hucitec e com apoio da Fapesp.
Mímese
"Café com Queijo: Corpos em
Criação" (R$ 35, 337 págs.), de
Renato Ferracini, discorre sobre uma das linhas de pesquisa
do grupo, a mímese corpórea
(trabalho de recriação de ações
físicas e vocais através da observação do cotidiano). Também analisa o processo de criação e montagem do espetáculo
"Café com Queijo" (1999).
Ferracini organiza ainda
"Corpos em Fuga, Corpos em
Arte" (preço a definir), que reúne textos de atores e colaboradores que recriam em discurso
possibilidades de conceituação
e pensamento da preparação de
um corpo-em-arte.
Em "Da Minha Janela Vejo"
(R$ 20, 214 págs.), a atriz Ana
Cristina Colla se questiona: no
território da escrita, qual é o
verbo do ator? Ela faz um relato
parcial de dez anos de pesquisa
prática junto ao Lume.
Por fim, o livro "Tal Qual
Apanhei do Pé" (R$ 20, 206
págs.), de Raquel Scotti Hirson,
aborda a contínua preocupação
em tornar público o processo
de pesquisa. É um relato do
processo de criação do espetáculo "Taucoauaa Panhé Mondo
Pé..." (1991)
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