São Paulo, quinta-feira, 14 de dezembro de 2006

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Grupo Lume lança quatro títulos que falam sobre a pesquisa teatral

DA REPORTAGEM LOCAL

Como núcleo inderdisciplinar de pesquisas teatrais, há 21 anos umbilicado à Unicamp, o grupo Lume, de Campinas, tem o pensamento acadêmico como vocação, mas ele nunca vem dissociado da prática.
É assim desde o embrião lançado por um dos seus fundadores, Luís Otávio Burnier (1956-95), que condensou os primeiros anos de trabalho do grupo na tese de doutorado e depois livro póstumo "A Arte de Ator -Da Técnica à Representação" (2002, esgotado).
Agora, de uma só vez, o Lume lançou este mês quatro livros assinados por seus atores-pesquisadores, pela editora Hucitec e com apoio da Fapesp.

Mímese
"Café com Queijo: Corpos em Criação" (R$ 35, 337 págs.), de Renato Ferracini, discorre sobre uma das linhas de pesquisa do grupo, a mímese corpórea (trabalho de recriação de ações físicas e vocais através da observação do cotidiano). Também analisa o processo de criação e montagem do espetáculo "Café com Queijo" (1999).
Ferracini organiza ainda "Corpos em Fuga, Corpos em Arte" (preço a definir), que reúne textos de atores e colaboradores que recriam em discurso possibilidades de conceituação e pensamento da preparação de um corpo-em-arte.
Em "Da Minha Janela Vejo" (R$ 20, 214 págs.), a atriz Ana Cristina Colla se questiona: no território da escrita, qual é o verbo do ator? Ela faz um relato parcial de dez anos de pesquisa prática junto ao Lume.
Por fim, o livro "Tal Qual Apanhei do Pé" (R$ 20, 206 págs.), de Raquel Scotti Hirson, aborda a contínua preocupação em tornar público o processo de pesquisa. É um relato do processo de criação do espetáculo "Taucoauaa Panhé Mondo Pé..." (1991)


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