São Paulo, quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

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Crítica

Rifle é centro dramático de "Winchester 73"

PAULO SANTOS LIMA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

O célebre rifle de "Winchester 73" (TC Cult, 16h50, não indicado a menores de 12 anos) não é apenas o eixo dramático deste belíssimo filme de Anthony Mann. Ele é, sobretudo, o índice que dá corpo à complexa relação dos protagonistas.
O diretor não está tratando apenas de algo simples, como o embate entre o bem e o mal.
Ele parte disso para revolver outros tipos de sentimentos que abraçam dois pistoleiros, um probo (interpretado por James Stewart) e outro bastante patife (Stephen McNally).
Eles se odeiam e isto nos chegará por meio de uma disputa, quando o primeiro tem sua Winchester, obtida num torneio, roubada pelo outro.
A perseguição para reaver a arma, por exemplo, será por motivos outros, envolvendo até amor e um passado brutal. Um tanto movediço para nós, e muito por isso a Winchester, a de número 73, a grande peça de motivação do filme, ganha importância áurea.
Uma arma, uma imagem em suma, que acaba orientando o labirinto humano.


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