São Paulo, sábado, 15 de janeiro de 2011

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MAC tem entrega de edifício adiada

Reforma no antigo Detran deveria ter sido concluída mês passado; secretário promete entrega para até março

Estado assume custos de mudança do acervo e iluminação do novo prédio, que, a princípio, caberiam à USP

FABIO CYPRIANO
DE SÃO PAULO

Ainda não será em seu aniversário, no próximo mês de abril, quando comemora 48 anos, que o Museu de Arte Contemporânea da USP irá abrir as portas de sua nova sede, no antigo prédio do Detran, no Ibirapuera.
A reforma do edifício, que por contrato deveria ter acabado em 23 de dezembro passado, ainda segue em três dos sete andares do prédio. "Foi uma reforma complexa, mas agora faltam só detalhes, em fevereiro ou março o prédio será entregue", afirma Andrea Matarazzo, secretário de Cultura do Estado.
Com o prédio entregue, serão necessários de dois a três meses para a transferência dos acervos e a montagem das exposições. "Atrasos são comuns em obras de qualquer porte. Perfeitamente compreensível no caso do novo MAC", diz Tadeu Chiarelli, diretor do museu.
A nova sede, segundo Matarazzo, ainda vai ganhar um outro apoio na reta final, por um protocolo de intenções com a USP, segundo o qual a secretaria responsabiliza-se pelos custos da mudança, da cenografia e da iluminação do novo prédio.
"Só a iluminação irá custar cerca de R$ 2 milhões, enquanto as outras tarefas ainda estão sendo estimadas", conta Matarazzo, que é categórico: "Será o mais bonito museu da cidade".

MIS
As artes visuais, ao que parece, terão atenção especial do secretário reempossado no cargo. Uma de suas prioridades é alterar a situação do MIS (Museu de Imagem e Som). "Ele precisa de mais atenção porque é o menos aproveitado. Por isso, estou iniciando conversas com o Leon Cakoff, da Mostra de São Paulo, e com o André Fischer, do Festival Mix Brasil, para que eles depositem seus acervos no MIS ", conta Matarazzo.
Ampliação também é projeto para a Pinacoteca do Estado. Para ela, o secretário estuda a construção ou reforma de edifícios históricos no interior do Estado, que abriguem algumas peças do acervo da instituição.
Botucatu e Ribeirão Preto são algumas cidades que já estão em estudo. "Existe demanda para isso e, além de um acervo fixo, esses espaços também receberiam mostras temporárias", defende Matarazzo.


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