São Paulo, Sexta-feira, 15 de Janeiro de 1999 |
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REPERCUSSÃO Moacyr Félix, 72, poeta -"Nelson era um combatente. Não abandonou seus ideais marxistas até o seu último livro. Ele ofereceu caminhos para termos uma história qualitativamente transformadora do Brasil. Tivemos contato por mais de 40 anos e trabalhamos juntos na "Revista Civilização Brasileira". Meu último livro, "Introdução a Escombros", abre com uma epígrafe de Nelson, e eu lhe dediquei o poema "Pedaços de um Diário de um Poeta"." Leandro Konder filósofo -"Foi um trabalhador infatigável e realizou um esforço muito grande no sentido de multiplicar as investigações a respeito da história do Brasil do ângulo do marxismo. Como a interpretação que ele desenvolveu ficou muito identificada com a linha política do Partido Comunista Brasileiro, ele se tornou alvo de questionamentos, críticas e juízos polêmicos muito apaixonados. Agora, morto o historiador, acredito que sua obra pode vir a ser objeto de análises mais serenas e seus méritos serão reconhecidos." Arnaldo Niskier, 63, presidente da Academia Brasileira de Letras - "Acompanhei suas atividades como autor e como intelectual desde os tempos em que ele participou do Iseb, em que foi uma figura proeminente. Era um patriota em tempo integral. Jamais teve qualquer fraqueza que denotasse um amor menor por nosso país. É o representante de uma época que infelizmente não se repetirá mais. É uma figura ímpar, com a formação moral e com os conhecimentos que acumulou." Texto Anterior: Teórico via feudalismo no Brasil Próximo Texto: Cinema - Estreías: Norton encarna Pernalonga em "Cartas" Índice |
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