São Paulo, sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

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Galeristas brasileiros celebram vendas na Arco

Brasil é o país convidado da feira de arte espanhola

FABIO CYPRIANO
ENVIADO ESPECIAL A MADRI

Ao atravessar o corredor que une 32 galerias brasileiras em Madri, os reis da Espanha, Juan Carlos e Sofía, junto com o ministro da Cultura, Gilberto Gil, inauguraram, ontem, a 27ª Arco, a feira espanhola de arte contemporânea.
Desde anteontem, contudo, a feira já estava aberta para profissionais, e galeristas brasileiros comemoravam o objetivo central de um evento desse porte: as vendas. "Duas obras já foram adquiridas por instituições espanholas", disse Ricardo Trevisan, da Casa Triângulo, menos de uma hora após a abertura da feira.
Com curadoria de Moacir dos Anjos e Paulo Sergio Duarte, o Brasil, país convidado da Arco, está representado por 108 artistas, em um espaço de 1.000 m2. "Buscamos mostrar a diversidade da produção brasileira e romper com os estereótipos", disse o curador Dos Anjos à Folha.
A proposta obteve repercussão positiva, com destaque nos jornais espanhóis, como o "La Vanguardia", que descreveu a missão nacional como "ni tan alegre, ni tan sensual".
Aproveitando a presença brasileira na Arco, anteontem, o ministro Gilberto Gil e o ministro da Cultura da Espanha, Cesar Antonio Molina, lançaram, no museu Reina Sofía, a programação do ano ibero-americano de museus, que irá abarcar 900 iniciativas em 22 países.


O jornalista FABIO CYPRIANO viajou a convite da 27ª Arco, da Iberia e da Turespaña

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