São Paulo, terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

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CRÍTICA PREMIAÇÃO

Com Lady Gaga no palco, nem Dylan e Jagger fazem diferença

THALES DE MENEZES
DE SÃO PAULO

Foi a entrega do Grammy mais animada dos últimos tempos. A indústria do disco pode estar ruindo, mas esse povo ainda sabe dar festas.
O Grammy é o oposto do Oscar. No prêmio do cinema, quem assiste fica xingando os números musicais e torcendo para que venham logo os anúncios dos vencedores.
No "Oscar da música", é tanto prêmio, tem até para melhor encarte de CD do ano, que ninguém liga para resultados. O que vale é o show.
E Lady Gaga é "o" show, ainda mais de música nova. Saindo de um ovo transparente, usando próteses sob maquiagem que pareciam protuberâncias alienígenas nos ombros e comandando uma sexy e vigorosa coreografia, nem deu chance para que as pessoas reparassem como "Born This Way", a canção, é clone de Madonna.
Como "medalha de prata", Cee Lo Green cantou o hit "Forget You" vestido de pavão, tipo Garibaldo da "Vila Sésamo", fazendo dueto com Gwyneth Paltrow de roupinha preta grudada no corpo.
Teve Eminem cantando com Rihanna, Justin Bieber dividindo palco com o mentor, Usher, e Kate Perry, a gostosa da vez, que aparece em todas as cerimônias pop.
Não é toda noite que Mick Jagger e Bob Dylan saem de casa, mas, ao lado de artistas jovens, os ícones viraram apenas veteranos empolgados. Jagger, aliás, nunca tinha ido ao Grammy, porque os Stones nunca foram tão vendedores de discos assim.
Claro que nem tudo deu certo. As cinco cantoras que abriram a festa num tributo a Aretha Franklin competiram para ver quem gritava mais alto. A piada da noite no Twitter: Christina Aguilera quis fazer sua homenagem pessoal a Aretha, por isso exibia tantos quilos a mais.


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