São Paulo, terça-feira, 15 de março de 2011 |
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CRÍTICA DRAMA "Carne Trêmula" contém grandes obsessões de diretor espanhol INÁCIO ARAUJO CRÍTICO DA FOLHA Em Pedro Almodóvar as paixões nunca vêm sozinhas. Sempre as acompanha a sombra de obsessões tormentosas, que remetem a um passado pessoal e nacional conturbado. É o que se poderá verificar fartamente em "Carne Trêmula" (TC Cult, 20h10, 18 anos). Isso está na história desde o nascimento de um menino, num ônibus, em plena ditadura. Depois virão tiros, paralisia, uma bela mulher viciada em tóxicos, paixões alucinadas, em que o desejo briga com as obrigações etc. O anedotário é vasto, intrincado, melodramático, mas ao mesmo tempo moderno. Mas, acima de tudo, pairam feições magníficas, doloridas, perdidas: trágicas, enfim. Texto Anterior: Melhor do dia Próximo Texto: Programação de TV Índice | Comunicar Erros |
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