São Paulo, quinta-feira, 15 de abril de 2010

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Crítica

Greta Garbo faz e acontece em clássicos da Metro

INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA

Com Greta Garbo estamos, de novo, no reino das efemérides -sua morte aconteceu em 15 de abril de 1990, em Nova York. Terreno a caráter para o canal TCM.
Mas, admitamos, com Garbo se pode conhecer em grande medida o que foi o cinema clássico norte-americano em seu segmento de prestígio (MGM, sua maior estrela etc.).
E Garbo era capaz de fazer e acontecer. Podia ser uma sedutora espiã alemã em Paris (em "Mata Hari", às 15h55; 14 anos) ou a mulher em dúvidas matrimoniais acompanhando o marido na China ("O Véu Pintado", às 23h45; 12 anos). Podia ser a cortesã trágica de "A Dama das Camélias" (14h; 12 anos) ou a rainha solitária e poderosa a quem o amor encontrará ("Rainha Cristina", 22h; 12 anos).
Num outro registro, "Garbo ri". E faz rir como a durona comissária comunista de "Ninotchka" (17h30; 12 anos).
Recomendações: "A Dama das Camélias", de George Cukor, "Rainha Cristina", de Rouben Mamoulian, "Ninotchka", de Lubitsch. Todos os filmes são dos anos 1930 e têm a inconfundível marca Metro.


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