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Crítica
Greta Garbo faz e acontece em clássicos da Metro
INÁCIO ARAUJO
CRÍTICO DA FOLHA
Com Greta Garbo estamos,
de novo, no reino das efemérides -sua morte aconteceu em
15 de abril de 1990, em Nova
York. Terreno a caráter para o
canal TCM.
Mas, admitamos, com Garbo
se pode conhecer em grande
medida o que foi o cinema clássico norte-americano em seu
segmento de prestígio (MGM,
sua maior estrela etc.).
E Garbo era capaz de fazer e
acontecer. Podia ser uma sedutora espiã alemã em Paris (em
"Mata Hari", às 15h55; 14
anos) ou a mulher em dúvidas
matrimoniais acompanhando
o marido na China ("O Véu
Pintado", às 23h45; 12 anos).
Podia ser a cortesã trágica de
"A Dama das Camélias" (14h;
12 anos) ou a rainha solitária e
poderosa a quem o amor encontrará ("Rainha Cristina",
22h; 12 anos).
Num outro registro, "Garbo
ri". E faz rir como a durona comissária comunista de "Ninotchka" (17h30; 12 anos).
Recomendações: "A Dama
das Camélias", de George Cukor, "Rainha Cristina", de Rouben Mamoulian, "Ninotchka",
de Lubitsch. Todos os filmes
são dos anos 1930 e têm a inconfundível marca Metro.
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