São Paulo, domingo, 15 de agosto de 2004

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"O que importa é o bom ibope"

DA REDAÇÃO

Praticamente uma unanimidade nas últimas três edições do Troféu Santa Clara, João Kléber diz que não fica magoado com o prêmio. "Por que devo ser politicamente correto se meus colegas de profissão não fazem isso?", diz o apresentador. Leia a seguir a entrevista que ele deu à Folha.

Folha - Você é o grande campeão do Troféu Santa Clara pela terceira vez. Você concorda com o prêmio?
João Kléber -
A santa Clara me protege. Ganho há três anos e sou líder de audiência na Rede TV!. Acho que essa santa me dá muita sorte. Estar ao lado do Galvão Bueno nessa premiação é um orgulho. Não adianta nada não ter a aceitação do público e não ganhar o Troféu Santa Clara. Prefiro ter audiência e ganhar o troféu.

Folha - O que deve melhorar na TV brasileira?
Kléber -
Tentei melhorar algumas coisas no meu programa, mas essas mudanças não deram resultados no ibope. Por que devo ser politicamente correto se meus colegas de profissão não fazem o mesmo? Tenho família para sustentar, dependo do ibope. Por que sou o vilão disso tudo?

Folha - Se o público gosta tanto de você, por que você é considerado o pior apresentador da TV?
Kléber -
Sou um cara polêmico, assim como o Flávio Cavalcante, o Chacrinha. Não que eu esteja me comparando a eles. O Chacrinha era crucificado, perseguido e, depois que morreu, virou herói, um mito. Às vezes, o internauta faz isso em tom de brincadeira e também tem aqueles que não gostam mesmo de mim, não vão com a minha cara.


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