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TELEVISÃO
Globo evita riscos para recuperar
a audiência com "Terra Nostra"
do enviado ao Rio
Jayme Monjardim, diretor-geral da nova novela das oito da
Globo, "Terra Nostra", que estréia dia 20, diz que está apostando em todos os "ingredientes"
que sabe que dão certo. "O que estou fazendo em "Terra Nostra" é
trabalhar com elementos que não
representam nenhum tipo de risco", diz.
A nova trama é escrita por Benedito Ruy Barbosa, considerado
uma garantia de sucesso -prova
disso é a audiência obtida com a
reprise de "O Rei do Gado", na casa dos 25 pontos, superior à da
atual novela das seis "Força de um
Desejo" e à de sua antecessora,
"Pecado Capital".
Outro ingrediente considerado
infalível, segundo Monjardim, é a
fórmula da trama, romântica e
emocional. "A novela não investe
em emoções baratas. Falamos de
temas caros a todos, como a família, os amigos e os reencontros",
afirma o diretor.
Outra aposta é a dupla de protagonistas, Ana Paula Arósio e Tiago Lacerda, que estrearam na
Globo na minissérie "Hilda Furacão".
A principal justificativa do diretor para não correr riscos é o investimento da emissora no projeto. Além dos R$ 90 mil por capítulo -o gasto padrão da emissora-, foi gasto cerca de R$ 1,2 milhão nas cenas iniciais rodadas na
Inglaterra.
As primeiras cenas fazem uma
clara alusão à superprodução "Titanic", o filme mais caro e também o de maior arrecadação até
hoje no cinema mundial.
Nas imagens exibidas ontem
pela manhã no coquetel de lançamento da novela, no Projac, em
Jacarepaguá (zona oeste do Rio),
Monjardim mostrou um certo
abuso de clichês e cenas de beijo
entre Tiago e Ana Paula na proa
do navio com o céu avermelhado
ao fundo.
Tudo isso, segundo o diretor, é
para colocar a novela no trilho de
45 a 50 pontos de audiência, o que
sua antecessora, "Suave Veneno"
não conseguiu.
(ALEXANDRE MARON)
Colaborou Anna Lee, da Sucursal do Rio
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