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Artista passou por dadaísmo e construtivismo
DA REPORTAGEM LOCAL
O termo "dadá" surgiu em
1916, na cidade suíça de Zurique, para representar uma
das correntes artísticas mais
originais do início do século
20. A expressão unia artistas
da diversas áreas, como poetas -caso de Richard Huelsenbeck, que deu o nome ao
grupo-, atores, músicos e artistas plásticos.
O que os reunia era a necessidade de uma nova atitude artística, crítica às instituições políticas, sociais e da
arte. Por isso, usavam materiais simples, como jornais e
revistas, para misturá-los
por meio da colagem.
O dadaísmo se estendeu
por cidades como Paris, Berlim, Nova York e Barcelona,
em cada uma com um grupo
expressivo. A exceção é Hannover, onde Kurt Schwitters
foi o único membro.
O uso do termo "merz"
surgiu da particularidade de
descrever um fragmentado,
composto por um único artista. Assim, Schwitters
acrescentava "merz" a várias
de suas ações, não só a
"Merzbau", com a "Merzgedichte" (para poesia). Sua revista "Merz" teve colaboradores dadaístas de outras cidades, como o russo Lissistski, esse um artista construtivo, outra corrente pela qual
Schwitters transitou. Em
Berlim, entretanto, Schwitters não era bem visto pelos
dadaístas, por ser representado por uma das mais poderosas galerias do local.
(FCy)
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