São Paulo, segunda-feira, 15 de outubro de 2007

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Artista passou por dadaísmo e construtivismo

DA REPORTAGEM LOCAL

O termo "dadá" surgiu em 1916, na cidade suíça de Zurique, para representar uma das correntes artísticas mais originais do início do século 20. A expressão unia artistas da diversas áreas, como poetas -caso de Richard Huelsenbeck, que deu o nome ao grupo-, atores, músicos e artistas plásticos.
O que os reunia era a necessidade de uma nova atitude artística, crítica às instituições políticas, sociais e da arte. Por isso, usavam materiais simples, como jornais e revistas, para misturá-los por meio da colagem.
O dadaísmo se estendeu por cidades como Paris, Berlim, Nova York e Barcelona, em cada uma com um grupo expressivo. A exceção é Hannover, onde Kurt Schwitters foi o único membro.
O uso do termo "merz" surgiu da particularidade de descrever um fragmentado, composto por um único artista. Assim, Schwitters acrescentava "merz" a várias de suas ações, não só a "Merzbau", com a "Merzgedichte" (para poesia). Sua revista "Merz" teve colaboradores dadaístas de outras cidades, como o russo Lissistski, esse um artista construtivo, outra corrente pela qual Schwitters transitou. Em Berlim, entretanto, Schwitters não era bem visto pelos dadaístas, por ser representado por uma das mais poderosas galerias do local. (FCy)


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