São Paulo, sábado, 15 de outubro de 2011 |
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros
CRÍTICA POP Melhor disco da cantora surge entre canções singelas e folk THALES DE MENEZES DE SÃO PAULO O álbum "Pitanga" reúne duas Mallus. Uma assimilou um pouco do estilo de Marcelo Camelo e compôs canções delicadas. Outra ainda coloca um pezinho no folk rock do começo de sua carreira. Existe quase uma divisão física no CD, o terceiro dela. A primeira metade traz MPB, a segunda contempla mais o folk, com letras em inglês. "Velha e Louca" abre o disco com jeito de hit e sutileza de versos como "Pode falar, não me importa/O que tenho de torta,/Eu tenho de feliz". Outra com potencial para se tornar uma muito pedida em show é "Sambinha Bom", cujo título é autoexplicativo. O modo meio arfante de Mallu cantar se encaixa nas pausas meticulosamente colocadas nas músicas e resulta charmoso. Algo entre bossa nova e Los Hermanos. Bossa nova mesmo, sem tirar nem pôr, é "Ô, Ana", que chega para a boa coleção de canções da MPB com nome de mulher no título. Para quem tem o CD de estreia de Mallu como seu disco de cabeceira, há um bloco de quatro músicas bilíngues. "Baby, I'm Sure" e "In the Morning" são tão boas quanto as antigas "Don't You Look Back" e "Tchubaruba", mas soam mais bem gravadas. Enterrando de vez o hype inicial, Mallu só melhora. PITANGA ARTISTA Mallu Magalhães GRAVADORA Sony Music QUANTO R$ 26, em média AVALIAÇÃO ótimo Texto Anterior: Frase Próximo Texto: Duo Justice troca electro dance por rock em novo CD Índice | Comunicar Erros |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |