São Paulo, Quarta-feira, 15 de Dezembro de 1999


Envie esta notícia por e-mail para
assinantes do UOL ou da Folha
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Didatismo e síntese são marcantes

da Reportagem Local

"Volpi", de Lorenzo Mammi, não começa quando o artista nasceu, em 1896. Também não termina quando ele morreu, em 1988.
O crítico prefere partir do ano de 1949 para esclarecer, em cerca de 40 páginas, a importância daquele que ficou reduzido ao epíteto de "pintor das bandeirinhas".
Naquele ano, Volpi decorou com outros artistas as paredes de um hospital no Jaçanã, em São Paulo. O fato é usado para iniciar uma discussão sobre arte e artesanato, questão muito relevante na produção do artista. Para Volpi, arte era o que se fazia na frente do cavalete.
A partir daí, Mammi faz relações entre Volpi, artistas brasileiros e movimentos internacionais, e aborda questões mais amplas, como o fato de a arte acadêmica ter sido sempre decorativa ou oratória até o advento das vanguardas, no início deste século. O texto é marcado por um didatismo quase desconcertante. Afinal, como um assunto tão "obscuro" como a arte pode ser também inteligível? (CF)

Texto Anterior: Hélio Oiticica e Lygia Clark ficam de fora
Próximo Texto: Fotografia: Cravo Neto expõe vida em foto e livro
Índice


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Agência Folha.